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HISTÓRIA

Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade

1918

Foi em Alcobaça, no Mosteiro de Santa Maria, que aconteceu a primeira aula pública em 11 de janeiro de 1269. Foi também em Alcobaça que foi criada a primeira Escola Agrícola Feminina do país em 1918. 

Entre 1910 e 1918, a vontade e determinação de Manuel Vieira Natividade, juntamente com Ana de Castro Osório e José Joaquim dos Santos, conduziram à criação, em 1918, da Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade. O Decreto que a instituiu é de 18 de abril de 1918 (Decreto nº 4105).

O ensino agrícola em Alcobaça remonta, assim, ao início do século XX. Em 1933, face à pouca frequência da escola dá-se a extinção da Escola Agrícola Feminina Vieira Natividade. Em 1947, recomeça o ensino agrícola com cursos de Pomicultura. Sediado na antiga escola, doravante chamada “Escola Prática de Agricultura Vieira Natividade”, o curso destinava-se a trabalhadores rurais.

Escola Prática Agrícola em Escola Técnica

de Alcobaça (ETA)

1955

1955

Entretanto, começa a desenhar-se um movimento de apoio à construção de uma Escola Técnica Comercial e Industrial em Alcobaça. Estes esforços viriam a ser coroados de êxito, oito anos depois, com a transformação da Escola Prática Agrícola em Escola Técnica de Alcobaça (ETA), em junho de 1955. Segundo a brochura do Ministério das Obras Públicas (Junta das Construções para o Ensino Técnico e Secundário), nas “Novas Instalações de Escolas Técnicas e Liceus a inaugurar em abril e maio de 1961”, há as seguintes informações sobre a escola: "Ficam as novas instalações da Escola Técnica de Alcobaça situadas na extensa propriedade agrícola do Estado, onde funcionou durante muitos anos a Escola Agrícola Vieira Natividade, uma vez que seria desaconselhável dotar esta Vila de duas escolas. Foram os novos edifícios localizados na citada propriedade onde será ministrado também o ensino agrícola. Além dos Cursos Elementares de Especialização Profissional Agrícola, serão ministrados, para uma população de 800 alunos, os cursos do Ciclo Preparatório e Complementares de Aprendizagem - serralheiro, ceramista e comércio”.

1990

Escola Profissional de Agricultura de Cister (EPACIS)

Alcobaça apresenta-se assim como um espaço com forte tradição na formação agrícola. Em 1989 com base num contrato-programa assinado em 31 de janeiro de 1990, foi fundada a Escola Profissional de Agricultura de Cister (EPACIS), ao abrigo do Decreto-Lei n.º 26/89 de 21 de janeiro. A EPACIS foi fruto das sinergias do Gabinete de Educação Tecnológica, Artística e Profissional (GETAP) e das entidades locais, tendo como promotores locais a Câmara Municipal de Alcobaça, a Cooperativa Agrícola de Alcobaça, a Cooperativa Agrícola de Criadores dos Gado da Benedita e a Escola Secundária N.º 1 de Alcobaça. Escola de natureza pública, dotada de autonomia administrativa, financeira e pedagógica, inicia as atividades escolares em 13 de setembro de 1990, com a lecionação de cursos de formação agrária integrando assim, o grupo precursor de escolas profissionais do país.

2000

Escola Prof. de Agricultura e Desenv.

Rural de Cister (EPADRC)

Posteriormente, através da Portaria nº 275/2000 de 22 de maio, é transformada em escola pública e integra-se na rede de estabelecimentos de ensino oficial do Ministério da Educação. A partir desta data, passa a designar-se Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Cister/Alcobaça (EPADRC) e rege-se pelo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação e ensino, aprovado pelo Decreto-Lei nº 115-A/98, de 4 de maio, com as alterações introduzidas pela Lei nº 24/99 de 22 de abril. Adquirindo o estatuto de escola pública, a EPADRC fazia parte de um conjunto de 14 escolas profissionais de agricultura hoje, constituídas em associação – Associação Portuguesa de Escolas Profissionais Agrícolas (APEPA) com especificidades muito próprias que começam desde logo pelo facto de serem sediadas em explorações agrícolas (In Projeto Educativo, pp 5 e 6).

Protagonistas da nossa história

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